Márcio Alves, Maria Dicinha, Silza Sales, Virginia Aguiar e Evandra Mara |
Sexta-feira, dia 11 de maio, a Câmara Municipal de Trairi dedicou o Grande Expediente de sua sessão ordinária para prestar significativa homenagem às mães trairienses, representadas no ensejo pela Primeira-Dama, Sílvia Virgínia, e pela Sra. Maria Dírcínia Alves Ribeiro, genitora do Vereador Márcio Alves, autor da iniciativa. Também as vereadoras e as servidoras daquela Casa Legislativa foram agraciadas com ramalhete de flores.
Veja na íntegra o discurso de Márcio Alves:
Quando em 1905, Anna Jarvis, uma norte-americana da Virgínia Ocidental perdeu sua mãe, entrou num estado profundo de depressão. Preocupadas, algumas amigas resolveram então perpetuar a memória de sua progenitora organizando uma festa. Anna quis que a festa fosse estendida a todas as mães. A ideia era fortalecer os laços familiares entre os membros das famílias e o respeito dos filhos por seus pais.
No século XVII, a Inglaterra dedicou o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Era o chamado “Mothering Day”, quando as trabalhadoras inglesas podiam ficar em casa ao lado de suas progenitoras.
Em 1914, o presidente norte-americano Woodrow Wilson unificou a celebração do Dia das Mães em todos os estados, estabelecendo que a data deveria ser comemorada no segundo domingo do mês de maio. Em pouco tempo mais de 40 países aderiram à comemoração.
No Brasil, a primeira comemoração do dia das Mães ocorreu em 12 de maio de 1918, organizada pela Associação Cristã de Moços. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo do mês de maio. Em 1947 a data foi incorporada ao calendário oficial da Igreja Católica.
Qual é a mãe que quer ver o seu filho no sofrimento e na dor, praticando as maiores atrocidades de ignorância do bem e rejeição aos caminhos de uma vida séria de dedicação e de prosperidade, tal qual acontece com aquele que a sua mãe está colada em sua trajetória do bom viver? Observe que muitas vezes as mães escondem problemas causados pelos filhos, como forma de proteção excessiva que em muitos momentos prejudicam até ao seu processo de progressão ao entendimento da vida.
O símbolo do amor puro está no amor de mãe quando a dor do parto e a doação do leite materno fazem com que a afinidade seja cada vez mais forte e auxiliativa, lançando-se muitas vezes nos mais perigosos lugares de sofrimento e dor para salva-guardar o seu filho. Veja o sofrimento e a dor das mães de ladrões, de drogados, de prostitutas, e muitas outras formas de caminhos transviados que as deixam a pensar onde foi que erraram em sua educação que deixaram seus filhos em condições lastimáveis, diante da sociedade que reclama bons costumes. Aí está uma prova de dedicação, ou de conflito que os filhos pouco entendem, procurando suprir estes problemas com pagamentos, ou lembranças fúteis que não levam a nada.
Mãe é o símbolo da pureza porque tem a meiguice de estar sempre ao lado de seu filho que pode ser bom, ou pode ter o pior dos defeitos. Ela está sempre presente, dando-lhe força, coragem e ajudando a sair de suas dificuldades contraídas pela sua ignorância. A mãe é a elevação de uma boa vibração, de pedido a DEUS pelo seu filho que se desviou do caminho da verdade e da vida, em demanda de coisas que nem ele sabe para que servem. É o impulso da matéria que alimenta a ilusão de ter o que não é fruto de seu suor. Mãe é o sacrifício maior que a pessoa pode ter, pois, além de sua benevolência e candura existe o que é mais salutar que é ser mulher, que constitui a grandeza de Maria que suportou tão amavelmente o sofrimento de seu filho que foi a maior perfeição que a terra já possuiu, segundo os Evangelhos.
A luta da mãe começa no lar, com a educação que deseja que seu filho tenha para servir à sociedade, que espera para moldá-lo aos princípios que foram constituídos ao longo dos tempos, muitas vezes bem distantes das coisas de DEUS que são retilíneas, e que tudo se enverede pelo caminho correto.
Mesmo com toda a bondade que a mãe tem e demonstra constantemente no dia-a-dia de relacionamento com os seus, ela não passa despercebida da cultura e dos costumes que a humanidade criou ao longo de sua história, e isto tem trazido para a sua prole alguns desconfortos. Portanto, a mãe é abnegação, é amor, é pureza, e é, sobretudo, simplicidade e humildade em seu modo de vida para com os seus, e todos que as cercam, sem egoísmo, sem ciúmes, sem orgulho, e quando aparecem algumas coisas desse tipo é simplesmente por pura ignorância da verdade.
Finalmente, o amor, em especial, o amor de mãe, não tem ganância, não tem egoísmo, não tem orgulho, não tem o sentido de posse, e não tem o princípio de fomentar a maldade e a ignorância do bem, é simplicidade, humildade, e abnegação acima de todas as coisas da matéria.
Mãe, berço de bondade santa, origem do verbo, exemplo de vida. Amor consubstanciado em atos, fatos e gestos. Fonte inesgotável de paz e harmonia. Capacidade ilimitada de sofrimento e perdão. Mãe generosa, sempre sábia, respeitável e amiga. Mãe venerável, parabéns pela passagem de teu dia!
Eu não poderia deixar de citar minha mãe Maria Dicinha, que com tanta determinação e sabedoria soube educar e preparar-me para a vida. Não só a mim, mas também a meus irmãos e todos que um dia frequentaram sua sala de aula ou precisaram de sua ajuda por algum motivo. Cito ainda a servidora da Câmara, Evandra Viana que representa a força feminina, o empenho nas tarefas diárias com o toque maternal que faz com que todos nós sintamos a presença de uma mãe mesmo não estando em nossas casas.
Aqui na Câmara, as vereadoras Silza Sales e Oneide Benevides também merecem nossos parabéns pela passagem do dia das mães. Mas gostaria de lembrar da atuação parlamentar da ex-vereadora Biliza que durante muitos anos contribuiu com essa Casa Legislativa. No papel de mãe, Dona Biliza sempre deu demonstrações do mais puro amor materno que afaga quando necessário mas cobra, educa e prepara os filhos para os desafios que a vida nos impõe.
Pra encerrar, gostaria de render homenagem, representando todas as mães do Município, àquela que é, para muitos, uma espécie de segunda mãe. A primeira-dama Silvia Virgínia tem a sensibilidade, o carisma, a compreensão que só as mães mais dedicadas têm. A você, Virginia, o nosso mais sincero agradecimento nesta homenagem que se estende a todas as mães de Trairi.
Veja na íntegra o discurso de Márcio Alves:
Quando em 1905, Anna Jarvis, uma norte-americana da Virgínia Ocidental perdeu sua mãe, entrou num estado profundo de depressão. Preocupadas, algumas amigas resolveram então perpetuar a memória de sua progenitora organizando uma festa. Anna quis que a festa fosse estendida a todas as mães. A ideia era fortalecer os laços familiares entre os membros das famílias e o respeito dos filhos por seus pais.
No século XVII, a Inglaterra dedicou o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Era o chamado “Mothering Day”, quando as trabalhadoras inglesas podiam ficar em casa ao lado de suas progenitoras.
Em 1914, o presidente norte-americano Woodrow Wilson unificou a celebração do Dia das Mães em todos os estados, estabelecendo que a data deveria ser comemorada no segundo domingo do mês de maio. Em pouco tempo mais de 40 países aderiram à comemoração.
No Brasil, a primeira comemoração do dia das Mães ocorreu em 12 de maio de 1918, organizada pela Associação Cristã de Moços. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo do mês de maio. Em 1947 a data foi incorporada ao calendário oficial da Igreja Católica.
Qual é a mãe que quer ver o seu filho no sofrimento e na dor, praticando as maiores atrocidades de ignorância do bem e rejeição aos caminhos de uma vida séria de dedicação e de prosperidade, tal qual acontece com aquele que a sua mãe está colada em sua trajetória do bom viver? Observe que muitas vezes as mães escondem problemas causados pelos filhos, como forma de proteção excessiva que em muitos momentos prejudicam até ao seu processo de progressão ao entendimento da vida.
O símbolo do amor puro está no amor de mãe quando a dor do parto e a doação do leite materno fazem com que a afinidade seja cada vez mais forte e auxiliativa, lançando-se muitas vezes nos mais perigosos lugares de sofrimento e dor para salva-guardar o seu filho. Veja o sofrimento e a dor das mães de ladrões, de drogados, de prostitutas, e muitas outras formas de caminhos transviados que as deixam a pensar onde foi que erraram em sua educação que deixaram seus filhos em condições lastimáveis, diante da sociedade que reclama bons costumes. Aí está uma prova de dedicação, ou de conflito que os filhos pouco entendem, procurando suprir estes problemas com pagamentos, ou lembranças fúteis que não levam a nada.
Mãe é o símbolo da pureza porque tem a meiguice de estar sempre ao lado de seu filho que pode ser bom, ou pode ter o pior dos defeitos. Ela está sempre presente, dando-lhe força, coragem e ajudando a sair de suas dificuldades contraídas pela sua ignorância. A mãe é a elevação de uma boa vibração, de pedido a DEUS pelo seu filho que se desviou do caminho da verdade e da vida, em demanda de coisas que nem ele sabe para que servem. É o impulso da matéria que alimenta a ilusão de ter o que não é fruto de seu suor. Mãe é o sacrifício maior que a pessoa pode ter, pois, além de sua benevolência e candura existe o que é mais salutar que é ser mulher, que constitui a grandeza de Maria que suportou tão amavelmente o sofrimento de seu filho que foi a maior perfeição que a terra já possuiu, segundo os Evangelhos.
A luta da mãe começa no lar, com a educação que deseja que seu filho tenha para servir à sociedade, que espera para moldá-lo aos princípios que foram constituídos ao longo dos tempos, muitas vezes bem distantes das coisas de DEUS que são retilíneas, e que tudo se enverede pelo caminho correto.
Mesmo com toda a bondade que a mãe tem e demonstra constantemente no dia-a-dia de relacionamento com os seus, ela não passa despercebida da cultura e dos costumes que a humanidade criou ao longo de sua história, e isto tem trazido para a sua prole alguns desconfortos. Portanto, a mãe é abnegação, é amor, é pureza, e é, sobretudo, simplicidade e humildade em seu modo de vida para com os seus, e todos que as cercam, sem egoísmo, sem ciúmes, sem orgulho, e quando aparecem algumas coisas desse tipo é simplesmente por pura ignorância da verdade.
Finalmente, o amor, em especial, o amor de mãe, não tem ganância, não tem egoísmo, não tem orgulho, não tem o sentido de posse, e não tem o princípio de fomentar a maldade e a ignorância do bem, é simplicidade, humildade, e abnegação acima de todas as coisas da matéria.
Mãe, berço de bondade santa, origem do verbo, exemplo de vida. Amor consubstanciado em atos, fatos e gestos. Fonte inesgotável de paz e harmonia. Capacidade ilimitada de sofrimento e perdão. Mãe generosa, sempre sábia, respeitável e amiga. Mãe venerável, parabéns pela passagem de teu dia!
Eu não poderia deixar de citar minha mãe Maria Dicinha, que com tanta determinação e sabedoria soube educar e preparar-me para a vida. Não só a mim, mas também a meus irmãos e todos que um dia frequentaram sua sala de aula ou precisaram de sua ajuda por algum motivo. Cito ainda a servidora da Câmara, Evandra Viana que representa a força feminina, o empenho nas tarefas diárias com o toque maternal que faz com que todos nós sintamos a presença de uma mãe mesmo não estando em nossas casas.
Aqui na Câmara, as vereadoras Silza Sales e Oneide Benevides também merecem nossos parabéns pela passagem do dia das mães. Mas gostaria de lembrar da atuação parlamentar da ex-vereadora Biliza que durante muitos anos contribuiu com essa Casa Legislativa. No papel de mãe, Dona Biliza sempre deu demonstrações do mais puro amor materno que afaga quando necessário mas cobra, educa e prepara os filhos para os desafios que a vida nos impõe.
Pra encerrar, gostaria de render homenagem, representando todas as mães do Município, àquela que é, para muitos, uma espécie de segunda mãe. A primeira-dama Silvia Virgínia tem a sensibilidade, o carisma, a compreensão que só as mães mais dedicadas têm. A você, Virginia, o nosso mais sincero agradecimento nesta homenagem que se estende a todas as mães de Trairi.